abril 27, 2015

Cuidados para não perder com a variação do dólar

O sobe-e-desce da cotação do real em relação ao dólar deixa muita gente confusa. Depois de disparar para acima de R$ 3,25 em março, a moeda norte-americana iniciou trajetória de queda em abril, e passou a ser cotada abaixo de R$ 3,00. Diante dessa montanha russa o consumidor se pergunta: o que fazer quando se tem tanta variação?

Há várias respostas a essa dúvida, a depender da situação e dos planos de cada um. Uma coisa, no entanto, parece certa: diante de tanta variação, não é bom negócio comprar dólar como investimento. Quem se deixou levar pela alta de março, por exemplo, está perdendo dinheiro. Existem várias outras opções mais seguras, como caderneta de poupança e aplicações em renda fixa.

O consumidor deve, porém, verificar seus objetivos antes de tomar uma decisão. Se ele já programou uma viagem ao exterior, não há motivo para entrar em pânico. Reprogramar a duração da viagem, por exemplo, é uma alternativa que pode ser vantajosa. Seja como for, vale lembrar que a cotação está instável e que às vezes vale a pena esperar antes de desistir da viagem.

Também vale lembrar que se a viagem for para a Europa o momento é favorável para comprar euros, que estão se desvalorizando em relação ao dólar. Mas também aqui é preciso ter paciência para evitar perdas desnecessárias.

Por fim, é importante ter em mente que a cotação do dólar que costuma aparecer em jornais, revistas e portais é referente à negociação de grandes quantias, geralmente de instituições financeiras. Para o consumidor, o parâmetro é o dólar turismo, que tem valores bem acima do dólar comercial.


abril 09, 2015

Educação financeira ajuda a enfrentar o “leão”

O prazo para entrega da declaração de Imposto de Renda 2015 termina no próximo dia 30 de abril. E embora a maioria dos contribuintes se sinta pouco confortável com o assunto, deve-se lembrar que também no caso desse contato anual com a Receita é preciso estar atento para fazer escolhas que ajudem sua vida financeira.

Se o contribuinte tiver imposto a pagar, por exemplo, pode dividir o valor em até 8 parcelas (desde que elas tenham valor superior a R$ 50). Quando o pagamento total for inferior a R$ 100 o pagamento deve ser feito em uma única parcela.

Ao optar pelo parcelamento, é aconselhável que, após o primeiro pagamento, o contribuinte invista o total restante em uma aplicação como a caderneta de poupança, por exemplo.

Essa providência é importante porque o pagamento será feito até o último dia útil de cada mês, mas ao valor será acrescido mensalmente a taxa Selic proporcional, mais 1% no mês de pagamento. O investimento escolhido pelo contribuinte poderá não ser suficiente para “cobrir” esses acréscimos, mas ao menos ele terá uma defesa para seu dinheiro.

Antes de tomar essa decisão, no entanto, é preciso fazer as contas para verificar qual a alternativa mais vantajosa. O gerente de seu banco ou outro profissional da área pode ser de grande valia nessa hora.