março 25, 2015

Mesada, uma ferramenta da educação financeira

Um em cada quatro filhos na faixa de 24 a 35 anos de idade continua morando na casa dos pais, segundo o IBGE. Essa situação faz com que cresça o debate em relação ao dinheiro que os filhos recebem nessas situações, que é conhecido como mesada.

O debate costuma acontecer em torno da necessidade (ou não) de os pais continuarem a dar dinheiro mesmo com os filhos crescidos, o que poderia ser prejudicial na medida em que esses recursos seriam uma maneira “fácil” de torná-los pessoas sem preocupação com a administração das contas.

No entanto, a resposta dos especialistas vai na direção contrária. Para a maioria dos que estudam o assunto, a mesada deve ser um instrumento importante para a educação financeira, desde que seja acompanhada de orientação correta.

O mais importante é não entregar o dinheiro todo mês aos filhos e esquecer do assunto. Ao contrário, o mais adequado é que, além do dinheiro, seja mostrado desde cedo às crianças a importância de fazer poupança e planejar os objetivos para o gasto desse dinheiro.

Um exemplo simples: se os filhos usam parte do dinheiro da mesada para ir ao cinema, os país precisam orientá-los a anotar o gasto e incluí-lo na lista de despesas, sem esquecer de abater essa quantia do total recebido. Dessa forma, as crianças e jovens aprenderão com o tempo a fazer gastos de acordo com o orçamento. Se forem quatro vezes por mês ao cinema, por exemplo, provavelmente terão que abrir mão de outras despesas para não “estourar” a conta no final do mês.

É preciso também incentivar sempre os filhos a guardar um pouco do dinheiro que recebem todos os meses, levando em conta um objetivo de final de ano, como uma viagem ou a compra de um brinquedo.

Dessa forma, a mesada pode ser, sim, uma ferramenta importante na educação financeira, desde que seja acompanhada de orientações desde que os filhos são crianças pequenas.


março 12, 2015

Poupe, mesmo que sejam centavos. Seu orçamento agradece!

Poupar dinheiro é uma necessidade cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros. É certo que em tempos de inflação e de aperto econômico fica muito difícil guardar qualquer quantia, mas não há outra saída: sem poupar não há como fazer uma administração adequada do orçamento familiar.

Uma das dificuldades mais frequentes quando se fala sobre o assunto é a ideia de que poupar envolve muito dinheiro. Nada mais falso. Qualquer quantia poupada é de grande valia para o consumidor, sempre.

Para exemplificar, basta fazer uma conta simples: se a pessoa poupa, digamos, R$ 1 real por dia, terá em média R$ 30 no final do mês. Pode parecer pouco, mas não é – basta multiplicar R$ 30 por 12 meses e chega-se a R$ 360!

Se o dinheiro for aplicado, essa quantia será ainda maior. O investimento também não precisa ser sofisticado. Há alternativas como a caderneta de poupança, CDBs (papéis com remuneração fixa oferecidos pelos bancos), fundos de investimento etc. Verifique com seu gerente, acompanhe pela mídia, procure orientação gratuita em sites especializados.

O mais importante é que você poupe, mesmo que sejam centavos. Com uma pequena quantia guardada, você estará preparado para enfrentar emergências que sempre acontecem e que, sem essa reserva, pode atrapalhar seu orçamento por um bom período.

Então, trata-se de começar. No início, a reserva de recursos pode ter valor mínimo. Não importa. O que vale é criar o hábito de poupar e incentivar que outras pessoas da família também tomem essa iniciativa. Ela certamente será muito útil para a administração adequada do orçamento familiar.