Poupe antes e viaje tranquilo

Nada mais agradável do que sair em viagem sem ter pesadelos com as contas que o passeio fez você acumular. Pague tudo antes, planeje, faça contas e verifique quais são as melhores alternativas: depois disso, é só aproveitar seu merecido descanso!

Antes de mais nada, decida suas viagens com antecedência, o que lhe permitirá pesquisar preços e aproveitar os recursos da Internet sobre viagens mais em conta, promoções de hospedagem e saber quais são os dias e épocas do ano em que se viaja com menos gastos. Você ainda poderá parcelar o valor a pagar sem juros (antes de o serviço ser prestado), quitando tudo antes de iniciar sua programação.

Caso isso não seja possível, procure agências de viagens que sempre disponibilizam, na última hora (perto da data de partida), pacotes em promoção, uma vez que elas comprar passagens e estadias no atacado e terão prejuízo se não as repassarem a tempo a seus clientes.

Se puder, prefira alugar um apartamento em viagens, que sai mais barato e ainda permite economizar com a alimentação,  cozinhando em casa e dividindo as despesas entre mais pessoas.

Quem tem disposição e espírito de aventura poderá, ainda, optar pelos acampamentos, desde que tenha todo o equipamento necessário e reserve um parque de camping com a infraestrutura necessária com alguma antecedência e com toda a segurança.

Optar pelo uso de milhas oferecidas por programas de fidelização também pode ser uma boa pedida para viajar com economia, trocando-as por passagens aéreas, estadias em hotéis ou mesmo produtos de que vai precisar durante a viagem, como malas, por exemplo.

Quando chegar a seu destino, verifique os dias em que a entrada em locais turísticos tem desconto ou mesmo é gratuita e programe-se segundo essa agenda. Outra possibilidade é adquirir bilhetes de transporte coletivo ou tíquetes de admissão em parques, zoológicos e museus com abatimento para famílias, idosos, crianças ou grupos.

Pense bem antes de gastar rios de dinheiro com alimentação fora de casa. Tome um bom café da manhã e um lanche no final do dia, que você pode comprar num supermercado próximo. Na hora do almoço, procure um local aprazível, com valor de menu fixo e variedade que lhe permita, inclusive, desfrutar da culinária local.

Ah! Se for comprar presentes para parentes e amigos, procure recordações de pequeno porte, fáceis de transportar, e de valor unitário baixo e utilidade elevada como canetas, lenços e bijuterias, por exemplo. Boa viagem!

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Finanças num casamento saudável

Uma boa dica para evitar discussões por dinheiro é separar uma parte da renda para cada um gastar sem ter de dar satisfações. O restante vai para um caixa comum, proporcionalmente ao salário de cada um, garantindo assim o bom andamento da casa e o pagamento das contas em dia, sem juros de mora.

O dinheiro das contas não deverá ser utilizado individualmente – sendo assim, não haverá problemas. Mas é claro que ambos precisam, juntos, resolver o que está no topo da lista dos gastos, ou seja, o que é prioridade.

Também é importante por tudo no papel ou numa planilha: desde os grandes dispêndios até os pequenininhos – você já notou que, se comprar um chiclete por dia a R$ 1,50 vai ter gasto R$ 45,00 no final do mês?

É claro que não se pode planejar apenas com base nos gastos fixos: é importante o casal separar uma quantia para extras como presentes para parentes próximos, remédios eventuais, um jantar a dois – sim, porque ser romântico também custa!

Além disso, lembrem-se de que vocês são dois e não precisam de um grande volume de alimentos – evitem desperdício fazendo compras semanais e impedindo que os prazos de validade terminem antes que possam ser consumidos.

Sempre é bom verificar, ainda, quais são os benefícios de seus cartões de crédito e, se possível, unifica-los, ficando com os mais interessantes e economizando em anuidades.

E lembre-se de uma das orientações mais preciosas para os casais: percam a vergonha de falar de dinheiro. Por outro lado, esse também não deve ser o assunto dominante: diga o que você acha melhor e dê abertura para o outro expor suas ideias e suas necessidades.

Desde o casamento, sejam responsáveis: comecem no primeiro dia a pensar em planos de saúde e aposentadoria – no futuro, isso vai significar uma boa economia!

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Como Economizar Combustível

Nunca foi tão importante economizar energia, ainda mais combustível, seja pelo bolso, seja pelo meio-ambiente. 

Antes de mais nada, cuide de seu carro. Quando ele está limpo e encerado, a resistência do ar é menor e, num percurso longo de, por exemplo, 300 quilômetros, a economia, segundo os experts, pode ser de 7%!

Manutenção é palavra-chave também. Injeção eletrônica regulada, filtros de ar, óleo e combustível novos reduzem o consumo. É bom realizar trocas periódicas a cada 10 mil quilômetros rodados. Esses cuidados e o uso de gasolina com octanagem adequada melhoram o desempenho do motor em até 10%. E atenção: a bomba de combustível também precisa estar em ordem.

Antes de sair de casa, tome alguns cuidados. Primeiro, livre-se de tudo o que você carrega desnecessariamente no veículo: nada de bagunça no banco traseiro ou porta-malas. Verifique se o tanque está pelo menos, com metade da capacidade: o combustível, nessas condições, rende mais. Porém, nunca encha o tanque de combustível até a boca, pois parte dele acaba se perdendo pelo bocal ou válvula de alívio. E lembre-se: tanque na reserva permite que os resíduos acumulados no fundo entupam os bicos injetores.
  
Planeje sempre o trajeto: vá primeiro para os locais mais distantes e deixe os percursos curtos para o final, pois motor frio consome mais se você fizer várias paradas e partidas. Evite acelerar e brecar bruscamente ou arrancadas que exigem muito do motor. Isso pode gerar até 30% de economia no final do mês!   
  
Fique dentro dos limites de velocidade: além da economia, será menor o risco de você ser multado ou se envolver em acidentes. Sempre que possível, circule fora dos horários de pico de movimento, para evitar queima desnecessária de combustível. Se o trânsito parar por mais de 5 minutos, desligue o motor.
  
Pelo menos uma vez por semana, calibre os pneus de acordo com a recomendação do fabricante do veículo, pois, quando murchos, eles elevam em até 30% o consumo, porque cresce a banda de rodagem em contato com o asfalto, o volante fica mais duro para as manobras.
  
Conforto é bom, mas o excesso do uso do ar-condicionado pode gerar gastos extras, pois o compressor do aparelho exige mais do motor do carro e faz o consumo aumentar. Mas janelas abertas demais também implicam consumo a mais, porque aumentam o chamado arrasto aerodinâmico.

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Economize no supermercado

Todo mundo está sempre tentando economizar, mas é difícil. Primeiro, porque exige uma coisa que pouca gente tem, que é disciplina, a coragem de resistir às tentações de adquirir supérfluos. Depois, porque economizar quando se trata de alimentação e produtos de consumo doméstico é ainda mais complicado..

Mas, é claro, sempre há como comprar com consciência quando você vai ao supermercado:

1. antes de sair de casa, alimente-se: comprar comida com fome é gasto extra na certa;

2. faça sempre uma lista do que está faltando em casa para não ficar vidrado em tudo o que vê nas gôndolas;

3. preste atenção às promoções que podem implicar bons descontos, mas mantenha vigilância sobre a validade dos produtos: muitas vezes abatimentos grandes são oferecidos em produtos muito próximos da data limite de consumo;

4. não olhe apenas o que está exposto na altura dos olhos – é justamente ali que estão os itens mais caros. No alto das prateleiras e nas mais baixas, junto ao chão, costuma estar o que tem melhores preços;

5. tudo num supermercado é feito para você gastar, especialmente se está acompanhado de crianças. Por isso, se puder, deixe os filhos em casa;

6. aprenda a ler rótulos com atenção: você sabia, por exemplo, que uma mesma marca de papel higiênico vende pacotes com rolos de 30 metros e rolos de 50 metros que assim, a olho nu, parecem ser idênticos?

7. marcas são importantes, sim, mas muitas vezes há duas ou três boas marcas e uma delas está mais em conta;

8. produtos com a marca do supermercado costumam ser mais baratos do que os de marcas conhecidas. Se você ler atentamente os endereços de fabricação, vai descobrir que as grandes marcas fazem os mesmos produtos com as marcas desses estabelecimentos, que os vendem por muito menos;

9. produtos com refil costumam sair mais em conta: embalagem tem um peso grande quando se trata de itens de alimentação, higiene e limpeza;

10. se puder, leve suas próprias sacolas ou carrinhos ao supermercados, como se faz nas feiras livres: muitos estabelecimentos dão descontos por não terem despesas com sacos plásticos – e o meio-ambiente agradece!

11. se o supermercado tiver um programa de fidelização de clientes, cadastre-se – freguês tem mais descontos em alguns produtos;

12. escolha, sempre que possível, supermercados cujos estacionamentos não são pagos – é mais uma economia que se pode fazer.

Observando tudo isso, você vai reduzir os gastos e manter o orçamento doméstico em dia. Boas compras!

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Poupar também é evitar os desperdícios

Toda vez que pensa em poupança, o brasileiro tende a pensar em receitas, entrada de dinheiro e economia. Mas também se pode poupar, evitando desperdícios com despesas fixas como aluguel, prestações, condomínio, telefone, água, gás, energia...

Uma boa orientação que serve para todas as situações é não atrasar os pagamentos, evitando multas e juros. Se ficou difícil quitar as contas, talvez seja o momento de mudar as datas de pagamento para distribuir os gastos conforme as entradas de dinheiro na família.

Além disso, faça sempre parte das reuniões de condomínio, para votar pela redução e, não, pelo aumento de gastos. Use o telefone nos horários de tarifa reduzida e verifique o plano de sua operadora celular que sai mais em conta. Mais: seja breve!

Para economizar na conta de água, feche a torneira enquanto faz a barba, escova os dentes ou se ensaboa durante o banho. No que se refere ao uso do gás, verifique se a coloração das chamas está azulada: se estiver amarelada, o sistema está desregulado e o consumo, indevidamente aumentado.

Para reduzir a conta de energia elétrica, compre aparelhos e lâmpadas de baixo consumo (exija o selo de eficiência do Inmetro/Procel) e observe o manual de uso do fabricante. Se estiver projetando uma reforma ou a construção de uma casa, pense em alternativas inteligentes: claraboias e janelões para utilização ao máximo da luz natural, paredes pintadas em cores claras e com bom isolamento térmico para que o ambiente não necessite tanto de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado.

Se esses aparelhos forem imprescindíveis, limpe sempre seus filtros, para facilitar a livre circulação do ar e não forçar o motor; mantenha portas e janelas fechadas para evitar entrada de ar do ambiente externo e desligue-os quando deixar aquele cômodo por muito tempo. 

Seja qual for o seu caso, economizar sempre vale a pena e pode evitar que você precise parcelar suas compras ou lançar mão demais do cartão de crédito!

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Planeje o futuro financeiro de seu filho

A maioria das famílias sabe que é cada vez mais importante planejar seu futuro financeiro – e os pais estão sempre preocupados em garantir os filhos, sua educação, seu lazer, sua trajetória pessoal. Mas, na prática, poucos sabem por onde começar.

No topo da lista do seu plano está, com certeza, um ensino de qualidade. Quanto mais cedo você começar a trabalhar nesse sentido, melhor, pois a maioria das crianças começa na creche, com meses de vida, e levam pelo menos uns 20 anos estudando. É preciso computar o ensino formal (a escola em si), além de gastos extras: cursos de línguas, livros, material didático, aulas de informática, uniformes... Um bom roteiro a seguir é o seguinte:

-- faça seu planejamento com um objetivo. Exemplo: garantir a educação do filho até o final da faculdade

-- não comprometa mais que 25% do seu orçamento

-- aplique um percentual de todas as receitas extras que tiver com esse fim: 13º salário, férias, bônus, rendimentos de aplicações financeiras

-- nunca lance mão desses recursos para outras finalidades (esse deve ser um dinheiro intocável)

-- negocie com a escola de seu filho um pagamento anual antecipado com um gordo desconto (afinal, você tem uma poupança para isso!)

-- não se esqueça, também, de fazer pequenas poupanças e de ensinar isso aos seus filhos desde pequenos. Você pode, por exemplo, por na poupança R$ 5,00 por dia, R$ 150,00 por mês. Isso significa, em 20 anos, R$ 36 mil, fora os rendimentos mensais. Você pode poupar esses R$ 5,00 por dia economizando água, luz, telefone, almoços fora de casa e evitando gastos por impulso

-- mantenha sempre seu orçamento na ponta do lápis, numa planilha ou mesmo num caderno de anotações: isso ajuda a visualizar onde se pode fazer economia

-- procure não ficar inadimplente: juros podem corroer uma boa parte dos seus ganhos

-- negocie bons descontos para pagamentos à vista

-- no dia a dia, mostre para o seu filho como você guarda dinheiro para a educação dele: isso também faz parte do “trabalho” dos pais. Incentive-o a poupar e a ser financeiramente independente, principalmente a partir da faculdade

Ou seja, planeje, poupe e, principalmente, lembre-se de que educação financeira deve ser ensinada em casa, em família. Para isso, dê bons exemplos: evite comportamento consumista, ensine-o a resistir aos desejos para comprar o necessário.

Além disso, dê-lhe noção de caro e barato; mostre-lhe sua lista de compras e como se faz para não comprar itens supérfluos fora dela. Mostre as contas de luz e como elas ficam menores quando se faz economia (nas férias, por exemplo, quando vocês viajam). Por fim, institua uma mesada, e ajude-o a administrá-la – ela é um instrumento importante para se aprender a lidar com dinheiro.

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Crédito tem de rimar com responsabilidade

As vitrines estão cheias de objetos de desejo: carros, geladeiras, IPads, grandes televisores de LCD, celulares de última geração. E no seu bolso há cheques especiais, cartões de crédito e ofertas de financiamento, ou seja, de meios de pagamento. É difícil não agir por impulso numa situação dessas. O problema não é a compra nem o crédito – é o exagero que faz muita gente passar dos limites!

Então, antes de arrumar uma dívida difícil de pagar junto com o seu sonho, preste atenção para evitar problemas. Você pode começar estudando com cuidado as suas opções. Não compare apenas o valor das prestações do produto que você quer comprar: compare os juros.

Um bom momento de tomar crédito é aquele em que você, na verdade, não está precisando de dinheiro: fica para não perder uma oportunidade, uma realmente boa oferta, um desconto de ocasião, algo que seja um benefício maior do que os juros que você terá de pagar.

Outra coisa importante é pesquisar outras taxas que serão cobradas e comparar as ofertas. Só use o crédito quando tem certeza de que vai poder pagar – em dia e no todo – a conta. Quem atrasa seus compromissos acaba tendo dificuldade quando realmente precisar obter novo empréstimo e, se conseguir, será considerado um caso de risco. Tradução: vai pagar mais caro.

Também ajuda ser bem organizado. Nada de soltar uma série de cheques pré-datados e fazer muitas compras parceladas com cartão de crédito: fica muito difícil controlar quando vai vencer cada uma dessas prestações! Se for necessário lançar mão de pagamentos em dez, doze vezes, guarde todos os recibos de pagamento. Para não perdê-los, uma boa dica é colar todos num caderninho.

Além disso, nunca vá aceitando o que lhe oferecem: quem tem o nome limpo na praça pode – e deve – negociar sempre alguma melhoria: uma taxa menor para um prazo mais curto, menos juros quando se dá algum bem em garantia... Converse, pesquise, sugira o que lhe é conveniente: você vai sair ganhando com certeza!

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Como funcionará o Cadastro Positivo

O cadastro positivo é opcional e envolve o registro das informações sobre o histórico de pagamentos do consumidor (pessoa física ou jurídica). Para fazer parte do cadastro positivo, você precisa manifestar seu interesse. Isso pode ser feito através de um documento específico ou de uma cláusula em um contrato de financiamento e de compra a prazo. O compartilhamento de suas informações entre os bancos de dados só será permitido se você autorizar. Além disso, a qualquer hora, o consumidor pode pedir o cancelamento do seu cadastro.

Através do cadastro positivo, as instituições financeiras terão acesso a todos os seus dados com relação ao consumo, tanto positivas como negativas. Os bureaus de crédito organizam as informações do Cadastro Positivo e as apresenta num documento chamado "relatório de crédito" para que as empresas possam consultar durante o processo de análise de crédito.

Se, por exemplo, você deixar de pagar uma conta no mês, não é excluído do cadastro positivo, mas essa informação ficará no seu histórico. Caso, seja equivocada,é possível pedir uma impugnação e, em até sete dias, esse dado será corrigido. Você também tem o direito de saber o que há em seu cadastro, quem consultou e quem tem acesso às suas informações. O prazo de permanência das informações nos bancos de dados é de 15 anos.

Segundo a Serasa Experian, as informações também podem ser resumidas num número para facilitar a análise de crédito. Esse número é chamado de score ou pontuação de crédito. Por exemplo, numa pontuação que vá de 0 a 1000, quanto mais perto de 1000, mais provável que o consumidor pague o compromisso assumido. Desta forma, quando o cadastro positivo já estiver em uso pelas empresas, quanto maior for a sua pontuação, você terá mais um bom argumento para negociar por condições mais adequadas ao seu perfil.

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